segunda-feira, 27 de maio de 2013

Pastores que oram pelos mortos uma velha-nova heresia por Renato Vargens

Outro dia ao participar de uma cerimônia fúnebre ouvi a seguinte oração feita por um pastor a favor do morto: "Senhor, eu oro por fulano e em suas mãos entrego sua alma." 

 
Como é que é? Talvez você esteja pensando com os seus botões, foi isso mesmo que eu li? 


Pois é, lamentavelmente foi exatamente isso que aconteceu. O pastor demonstrando uma enorme ignorância bíblica intercedeu pelos mortos.

Prezado amigo, infelizmente, essa equivocada doutrina católica está ganhando adeptos entre os evangélicos, que por desconhecerem as doutrinas fundamentais das Escrituras comportam-se de forma absolutamente antagônica ao ensino bíblico.


A prática de orar pelos defuntos iniciou-se por volta do 5º século (d.c), quando a igreja passou a dedicar um dia especifico do ano para rezar pelos seus mortos. No entanto, o culto de finados somente seria instituído na França, no século X, através de um abade beneditino de nome Cluny. Um século depois, os papas Silvestre II (1009), João XVII (1009) e Leão IX (1015) obrigaram aos fiéis a dedicarem um dia inteiro aos mortos. Já no século XIII o dia de rezar pelos finados finalmente começou a ser celebrado em 2 de novembro. Essa data foi definida por ser um dia depois da comemoração da Festa de Todos os Santos, onde se celebrava a morte de todos que faleceram em estado de graça e que por algum motivo não foram canonizados.


Caro leitor, a Bíblia é absolutamente clara ao afirmar que após a morte só nos resta o juízo. Ensina também, que o fato de toda e qualquer decisão por Cristo só pode ser tomada em vida, o que, por conseguinte, nos leva a entender de que não existe fundamento teológico para interceder a favor dos mortos.


Para os católicos romanos a referência bíblica que fundamenta esta prática encontra-se em 2 Macabeus 12.44. Entretanto, nós protestantes, não reconhecemos a canonicidade deste livro e nem tampouco a legitimidade desta doutrina, uma vez que o Protestantismo não se submete às tradições católicas e sim as doutrinas das Sagradas Escrituras.


Segundo a interpretação protestante, a Bíblia nos diz que a salvação de uma pessoa depende única e exclusivamente da sua fé na graça salvadora que há em Cristo Jesus e que esta fé seja declarada durante sua vida na terra (Hebreus 7.24-27; Atos 4.12; 1 João 1.7-10) e que, após sua morte, a pessoa passa diretamente pelo juízo (Hebreus 9.27) e que vivos e mortos não podem comunicar-se de maneira alguma (Lucas 16.10-31).

 
Ora, do ponto de vista bíblico é inaceitável acreditar que os mortos estejam no purgatório ou no limbo aguardando uma segunda oportunidade para a salvação. Em hipótese alguma nós como cristãos devemos celebrar ou participar de culto aos mortos, antes pelo contrário, fomos e somos chamados a anunciar aos vivos a vida que somente podemos experimentar em Cristo Jesus.


Soli Deo gloria,

 

Renato Vargens
 
 

Curso Apologético (online) sobre A VIRGEM MARIA - Uma análise da doutrina mariana do Catolicismo

Virgem Maria, A


 

Sinopse


O livro do professor Miegge é um estudo sábio e perspicaz da questão mariana. Com boa perspectiva histórica e verdadeiro equilíbrio teológico, o autor relata o que aconteceu na Igreja Católica Romana a respeito do status e funções da Virgem Maria. Ele foca com grande perspicácia a relação deste desenvolvimento sobre o significado único e permanente de Jesus Cristo aos homens e à civilização no mundo da nossa época.

 ... a Virgem Maria se torna o cumprimento da Trindade, a encarnação de uma misericórdia que não é relacionada à justiça divina.

 A Maria de hoje, Imaculada e Assunta, se tornou verdadeiramente a diretora executiva da Trindade, a última mediadora da graça de Deus aos homens. Ela não é apenas Rainha do Paraíso; é também Rainha do Universo, Rainha da Civilização.

 O que está em jogo é isto. Pode a humanidade de Cristo ser tanto inspiração quanto padrão para um Humanismo Cristão vital? A resposta bíblica é: pode. Através do Espírito Santo, Jesus Cristo é uma presença contemporânea viva, carinhosa, forte e reta, Cabeça da igreja e Governante das nações.

O que fazer então da Virgem? Deixe Maria continuar a ser "bendita entre as mulheres", a maior e mais honrada mulher que já viveu. Mas não vamos nos equivocar. Ser ela honrada por trazer ao mundo o Salvador não é base para acreditar que ela deva ser agora sua substituta. Hoje, infelizmente, está sendo dado à Maria, a quem os protestantes também amam devotadamente, um status religioso que não tem autoridade bíblica e um papel redentivo para o qual não há necessidade espiritual. John A. Mackay, do prefácio


Giovanni Miegge, Professor de História da Igreja, Faculdade de Teologia Valdesiana, Roma.


INSCRIÇÃO: Solicite mais informações no e-mail prof.luiscavalcante@bol.com.br